12 de março de 2007

Ventos que sopram adversos...

E de súbdito, foi como uma implosão de uma bomba atómica em mim.

Têm sido demasiados acontecimentos simultâneos, tantos que eu mal consigo processar a informação na sua totalidade.

É claro e evidente que não estou bem…

A complexidade de sentimentos que passa pela minha cabeça é absurda. Por um lado são aqueles que nos dizem tanto, que pelo facto de não estarem bem, não abona em nada há situação. Por outro lado estão aqueles que não nos deviam dizer nada, mas que nos deixa zonzos quando falam, e nos deixam destruídos quando não o fazem.

Confuso…

É impressionante, tudo o que se passa na minha cabeça. Turbilhões de pensamentos misturados com sentimento, ilusões, mas acima de tudo…desilusões. É fascinante esta capacidade de auto flagelação que se apodera de mim.

Estava tudo escrito, e eu até li, mas não quis acreditar, não quis interpretar o que era óbvio. Apenas limitei-me a somar galho a galho, acto esse que acabou por criar um esplendoroso monte de lenha, monte que depressa se transformou em fogueira, onde agora ardo lentamente numa dor que parece não terminar. Parece que o meu destino é destruir tudo aquilo que me envolvo, tudo o que toco. Agora vejo que não sei mais lidar com a racionalidade. Agora vejo que só tenho lugar para a emocionalidade.

Meus olhos parecem antever um futuro tenebroso, um futuro quase imediato.

Hoje perdi controlo de mim mesmo. Não sei o que se passa comigo. Ainda há um mês atrás, ficar fechado em casa a um domingo seria uma banalidade que nada me perturbaria, mas hoje, passei o dia todo em casa, sem ter ninguém com quem falar, e senti-me triste. Senti-me perturbado por tal facto. Dei por mim a olhar para o telemóvel há espera que algo acontecesse, que algo mudasse o meu dia, que alguém (mas não um alguém qualquer!) me dissesse algo que me acelerasse o coração.

Sinto que hoje chega ao fim mais uma jornada, uma jornada de ilusões, que apenas se transformaram em desilusões. Estou só mais uma vez, com sempre tive, como, acredito eu, que sempre estarei.

“Aprende com os erros dos outros, pois não vives tempo suficiente para cometeres todos esses erros”

Sem comentários: