29 de junho de 2007

Summer Smooth Sounds, a minha Playlist nº2!


Depois de alguns pedidos mais fervorosos e ao totalmente inesperado sucesso da minha primeira playlist, decidi revelar a minha selecção que transporto no meu leitor, para este verão. Uma selecção feita com os olhos postos no tempo começa a aquecer, nos dias que estão cada vez maiores e na praia e esplanadas já se vêem no fundo do túnel.

Agradeço desde já a todos que me abordaram e que me pediram mais uma playlist, é bom saber há gente interessada em conhecer novos sons.

Espero que apreciem tanto quanto a primeira, o que por si seria muito gratificante!

Obrigado Johny, pela divulgação e a ti amiga pelo o teu interesse nesta playlist. Especialmente para ti aqui tens:

Summer Smooth Sounds (My playlist 2): (autor, nome da música)

Michael Bubblè: Everything
Molly Johnson: Melody
Nitin Sawhney: Sunset

Nitin Sawhney: Moonrise

Joss Stone: Security

Joss Stone: Don’t cha wanna ride
Jamie Cullum: I get a kick out of you
Jamie Cullum: Mind trick
Jamie Cullum: What a difference a day made
Aimee Mann: Humpty dumpty
Aimee Mann: Save me
Norah Jones: Thinking about you
Dave Matthew’s Band: Rapunzel
Dave Matthew’s Band: Hunger for a great light
John Legend: Save room
Corinne Bailey Rae: Breathless
Corinne Bailey Rae: Like a star
Corinne Bailey Rae: Trouble sleeping
Corinne Bailey Rae: Butterfly
Ian Pooley: Coração tambor
Tracy Chapman: Fast car
Was a Bee: On a clear day
Nicola Conte: Sea and sand
Jessica Molasky: I love the way you’re breaking my heart
Arcade Fire: Wake up
Nouvelle Vague: Love will tear us apart
Nouvelle Vague: Dancing with myself
Nouvelle Vague: Let me go
Vaya con Dios: Don’t cry for Loui

Estas são as 29 músicas que me acompanham para todo o lado. Desculpa a incidência sobre alguns artistas, mas devido a problemas informáticos encontro-me limitado a um décimo da minha discografia digital, contudo eu acho uma playlist com muita qualidade e muito na onda do “Easylistening”. Muitas das músicas para alguns não serão novidade, mas acho que a playlist vale pelo todo, mistura alguns estilos, mas nada de muito diferente, espero que gostem! (Alguma coisa já sabem, e só pedir que eu mando isso!)

27 de junho de 2007

Há monstros no escuro.


A noite há muito que se havia instalado. Sai de casa e o vento rapidamente fez notar a sua presença. A rua estava escura, fazendo apenas notar o brilho do único candeeiro em funcionamento. Dirigi-me para a paragem do autocarro e lá contemplei o breu à minha volta. A publicidade lá instalada fazia aquele local parecer uma ilha no meio do oceano.

Ali estava eu, no meio de um denso negrume apenas iluminado por uma qualquer estúpida publicidade, fumando, à espera que algo acontecesse a minha vida, mas tudo o que apareceu foi o autocarro…

Quando entrei deparei-me com um cenário estranhamente familiar, o vazio. Para além do condutor, apenas eu viajava no maldito transporte. Entrei e deparei com um vazio pesado e uma luz que teimava não parar de piscar. A música que ouvia também não era muito animada, e com uma normalidade horrível, a solidão voltou-se a encrostar no meu coração, que desde logo se voltou a sentir pequeno.

Paragem após paragem, o autocarro passava sem ter que parar pois eu estava destinado a começar aquela viagem sozinho e sozinho termina-la… parece ser sempre esse o meu destino.

A viagem de autocarro terminava e logo comecei a dirigir-me ao meu destino, reparei que não havia carros a circular na estrada que costuma ser bastante movimentada…senti um arrepio. A rua pareceu-me mais escura que o normal, não havia vivalma, nem sequer os cães abandonados que por ali costumam deambular marcavam presença, apenas se sentia a presença do vento que fez levantar umas poeiras o que levou que umas lágrimas caíssem do meu rosto.

Havia algo de errado… logo percebi que não era o mundo, mas sim eu…

Agora no meu quarto o cenário não mudou muito, está escuro, apenas iluminado pelo monitor do portátil e da lua que se faz erguer no céu limpo. Vejo agora porque tanta gente tem medo do escuro, pois ele pode acarretar muita solidão, muito vazio. Continuo sozinho… continuo insípido…

21 de junho de 2007

Retrato no coração!


Sinto um insípido sabor na boca! Fecho os olhos e observo o teu retrato e é com eles bem fechados que choro lágrimas que caiem sobre uma tela.

Lentamente surge uma figura tons de magenta. Luto contra amargura de um desgosto e dessa luta surgem gotas de suor que pintam de azul profundo, o fundo que antes era verde esperança.

Chove, e a água lava o seco do meu cabelo arrastando com ela a dor do meu pensamento, dando assim um retoque em tons de preto.

Observo o quadro e as minhas lamentações traçam o delineado do teu rosto.

Por entre mais um travo no cigarro, sinto o aperto dos espinhos na minha alma. Anéis de fumo azul cercam o meu ser e o doce de um limão entranha-se no meu corpo. Com o teu retrato queimado nas minhas retinas fecho mais uma vez os olhos, e como se fosse uma caixa tão cheia de nada contemplo o cinzento uivar dos lobos.

Questiono-me sobre as físicas e metafísicas que vão para lá do universo mas tudo aquilo que eu vejo são estrelas cadentes caírem dos teus olhos. Percebo que são matos densos que inspiram o mais leviano dos pecados... tu inspiras a mais perigosa das sedes. Sinto em mim o castigo daqueles que um dia ousaram amar um ser. Oiço portas e janelas a bater, o vento a gritar e uma voz que me diz para parar de chorar.

Sinto, nos ombros, o peso da poeira amarela das estrelas que choram, poeira que me turva a visão e que termina o quadro.

Observo-o mais uma vez, como se o observasse por uma última vez, e reparo que, quem o vê de longe pensa que é amor, mas quem, por sua vez, o vê de perto, percebe que não passam de marcas de guerras e horrores… mas ali estou… eu contemplando a teu retrato violeta a uma meia distancia…

Ali estou eu… degustando-te…

20 de junho de 2007

Vida de estudante... essa maravilhosa vida!


Venho aqui demonstrar desde já a minha irritação perante todos aqueles que se atrevem a dizer coisas do género: “És estudante? Aproveita pois são os melhores anos da tua vida!” ou do género: “Que saudades que eu tenho do meu tempo de estudante, dava tudo para voltar a esses tempos”. Pois é, lamento informar a essas pessoas que o que foi, não é mais, ou então não frequentaram a mesma faculdade que eu!

Ser estudante é o mesmo que ter vida de cão. Ter que saber embrulhar e guardar no bolso a arrogância de certos professores, ter que viver agarrado aos livros, sem qualquer tipo de horário fixo (hoje comecei a estudar as 9h e só parei as 23h, com pouco mais de 1h30 para almoçar e jantar!), deitar e ter pesadelos com exames e projectos, acordar e começar o dia stressado com o trabalho, fazer directas a estudar e para cúmulo, no fim do mês a carteira continua tão vazia, tal quanto o resto do mês. Como se não fosse suficiente, ainda tenho que pagar (1088€ de propinas + livros + fotocopias + refeições) para poder estudar. Digam-me lá agora que é que isto tem de bom? Quando se trabalha, por mais trabalho que se traga para casa, não tem que trabalhar 12h por dia, e se trabalharem, no final do mês sempre recebem um ordenado que dá para sustentar a vossa independência, sim, porque eu como estudante ainda tenho que estar condicionado ao belo do autocarro comunitário e a casinha da mamã e acreditem que eu sou daqueles que morre de ansiedade por me ver fora de casa dos meus pais! Além que, eu como estudante não tenho fins-de-semana, para mim todos os dias são segunda-feira, enquanto quem estudou e trabalha, geralmente tem um emprego que lhes garante 2 dias de folga por semana, o que permite dar uma volta pela noite, beber um copo, jantar fora, etc… enquanto eu, se tiver um dia de folga, não tenho dinheiro para esses caprichos.

Eu acho que o mal dessas pessoas que se dirigem a mim com este tipo de afirmações, é terem mentalidade de cotas, pois se fossem mentalmente jovens tenho a certeza que arranjavam tempo para uma farra qualquer, para aquele tipo de farra que insinuam que eu faço e eles não!

Eu sou estudante universitário há 5 anos e meus caros amigos, se isto é os melhores anos da minha vida, espero não passar dos 26 anos!

Também tenho que assumir que não me encontro na faculdade mais empolgante, e que o único ensinamento que consegui tirar de lá, é que para se tirar um canudo com excelente distinção no mercado de trabalho é preciso penar, e penar muito, ter uma verdadeira vida de cão, alias não ter vida nenhuma, por isso, de todo, evitem fazer citações das do género que escrevi no início.

Para terminar, desculpem-me a honestidade e a arrogância, mas até dia 24 de Julho, eu espero que chova picaretas e canivetes todos os dia! Sempre diminui um pouco a minha frustração e evita os desnecessários convites para ir para a praia ou para a esplanada!

Hoje nem vi a luz do sol…

17 de junho de 2007

Triste Domingo


Um domingo tipo. Fechado em casa, a trabalhar, sem que nada acontecesse. Dei por mim há espera de um impulso qualquer, mas depois percebi que certamente negaria tal acção.

Eu sei que para a maioria o que eu acabei de dizer é uma pura contradição, não querer estar sozinho mas estar constantemente a negar companhia. É complicado explicar, mas saber que há quem já tenha sentido o mesmo e me compreenda, o que é um pouco mais reconfortante.

Ontem fiquei assustado! Tu amiga, exclamaste de mim, algo que eu não pensava transparecer… senti-me um pouco magoado e acho que tu nem percebeste… contudo foi comigo que fiquei desiludido, pois se calhar tenho vindo a agir de uma forma que pode ter feito com que tu e muitos outros mais, me tenham interpretado mal.

Fiquei a pensar desde que disseste isso e senti-me em baixo.

Certo dia a minha avó disse-me que existe um remédio universal, um remédio, que pode até não curar tudo, mas atenua grande parte das doenças, o sorriso, e foi quando eu me estava a sentir mais doente que a “minha princesa” apareceu a correr no meu quarto. Abraçou-me, largou um grande sorriso para mim, e disse: “Nuno, não te quero ver triste! Sabes eu gosto muito de ti!”, deu-me um grande beijo e saiu numa correria para a sala de brinquedos, eu fiquei ali sentado sem saber o que pensar, mas a primeira coisa que bateu no fundo foi o facto de não ouvir há muito tempo um “gosto muito de ti”, o que me fez sentir um pouco mais revigorado, pois dizem que as crianças não tem papas na língua e dizem tudo o que sentem, quer seja bom ou mau, e ela disse-me sem que eu lhe pedisse ou alguém ordenasse… foi sincero, foi puro.

Por instantes senti-me amado e importante para alguém, o que nos dá sempre um ânimo extra. O sorriso dela deu-me o resto das forças necessárias para me erguer da cama.

O resto do dia, passeio em estado amorfo, um pouco pesado pelo sentimento que estou a mostrar ser aquilo que não sou, que estou a parecer almejar algo que não almejo. Complexo sentido que a vida me traça, eu que eu traço para a vida, deixa-me confuso, baralhar. Só quero ser feliz e aproveitar a vida, mas está difícil…

13 de junho de 2007

Cinza cor-de-céu.

Hoje o dia nasceu cinzento e parece que cinzento vai morrer. Está um tempo inconstante e estúpido. Hoje até o tempo me irrita. Não sei porquê, mas desde de ontem a noite que ando assim, nesta angústia, neste desmazelo.

Não sei que se passa comigo, sinto-me agressivo, perigoso, descontrolado. Não sei porquê… ou talvez saiba! Talvez seja pelo facto de estar a perder o controlo de tudo o que me rodeia, logo eu que sempre gostei e lutei por ter tudo sobre controlo, mas desta vez sinto que está tudo desgovernado, sinto-me preso ao banco do condutor, num carro velho e fraco, a 200 à hora, sem conseguir manobrar o volante, é uma sensação de impotência total sabermos que a qualquer altura vamos direitinhos a qualquer muro, que nos vamos magoar, e muito!

Talvez por falta desse controlo, eu esteja também a perder o meu próprio controlo, e metaforicamente, isso traduz-se nas pessoas que eu vou atropelando até que o carro embata contra algum muro e pare.

Ontem gritei com a última pessoa com quem eu devia gritar, hoje chateei-me com a minha mãe e com o meu pai, quase por pura birra, ao meu companheiro de estudo gritei, espezinhei, nem sequer tomei em atenção ele estar doente e estar ali comigo para me ajudar!

Não percebo em que espécie de monstro me quero transformar, é que para agravar tudo isto eu tenho consciência que não tenho agido correctamente. Estou alterado e talvez não saiba porquê.

Cheguei mais cedo a casa, pois compreensivamente o meu colega de estudo acabou por desistir de estudar, e eu, já estoirado de tanto me dar na cabeça, deparo-me com problemas informáticos que me meteram os nervos em franja. É claro que, antes mesmo de dar por isso, já eu estava a disparar em todas as direcções e desta vez o visado foi o meu irmão. Consegui conter-me passado algum tempo, mas quando pensava estar a acalmar, cai-me uma bomba no colo que deixou de vez K.O. As vezes a ignorância podia ser o que de melhor nos poderia acontecer… irónico!

Agora, um pouco mais calmo, volto a digerir tudo o que se passou desde ontem até este preciso momento. Desisti de procurar as causas de tanta aflição, simplesmente parei para reviver o que vivi e não pensar em nada! Agora paira em mim um sentimento cinzento como o tempo que se exprime no exterior destas quatro paredes do meu quarto. Se há dias maus, este foi mesmo dos piores! Vou ver se durmo um pouco, pois acho que ficar a mandar cabeçadas na parede não vai resolver nada!

Que amanhã o dia não seja tão cinzento…

7 de junho de 2007

Goodbye and farewell buddy!















Parece que foi ontem, que entraste por esta casa dentro, com uma energia estonteante que nos deixou, desde cedo, cativados. A tua juvenilidade contagiava-nos a todos. Uma verdadeira alegria!

Desde então 12 anos se passaram, 12 anos de companheirismo, de muitos passeios, de muitos mimos, mas acima de tudo de muito carinho. Cedo te tornaste, para mim, um companheiro e nestes 12 anos só nós sabemos as vezes que tu me ouviste, as vezes que me amparaste as lágrimas… lágrimas essas, que teimam agora em não cessar. 12 anos de eternas aventuras, mas o tempo também foi cruel contigo, e não perdoou… e a tua hora chegou sem que eu pudesse dizer um último adeus.

E agora, que faço eu sem ti, amigo? Ainda ontem desabafava contigo… sempre foste muito mais que um companheiro e um ombro… e a partir de agora? Não consigo para de chorar… dói muito ver-te partir…

Aqui deixo a promessa de perpetuar a tua memória em mim, de deixar para sempre um cantinho reservado no meu coração só para ti! Espero, que onde quer que estejas, que estejas bem e que te lembres de mim, porque eu já tenho saudades tuas!

Não te preocupes que, cavei uma sepultura baixa, pois desta maneira, quando chover, puderas voltar a sentir a chuva no teu pelo como sempre adoraste!

Adeus amigo e até…

6 de junho de 2007

O que foi não volta a ser...


O ar está pesado. O ruído e muito e há conversas por todo lado. Ainda sinto o álcool na boca do cálice que bebi há pouco. A animação está instalada na sala, mas eu estou aqui sentado, mudo, quieto, sossegado… e penso. Penso no que já passou, no que já não volta. Lembro-me dos meus anos de infância, dias passados em brincadeiras entre o recreio da escola e a minha rua, onde se brincava ao berlinde, ou se transformava um jornal velho numa bola de futebol, dias onde cada acção emanava inocência, dias passados a matar o tempo… (Recreio, acho que esta palavra já me é estranha!)

Hoje, sinto que é o tempo que me mata a mim, que me consome, numa vida em constante tensão, vivida em contra-relógio. Sinto-me velho, pesado, aborrecido, triste. Pressinto que, devido a momentos de uma menor motivação, estou a perder anos valiosos, mas pior que isto é sentir que não tenho tempo para aqueles que mais precisam de mim, os meus amigos que em momentos tão difícil, não estou a conseguir apoia-los como eles sempre me apoiaram…

Reparo mais uma vez no ambiente a minha volta, e deparo-me com a alguém a dizer-me: “Já deves ter o café frio!”… e de facto está… senti-me deslocado…

3 de junho de 2007

Sob o Signo do Capricórnio: Parte III

Eis o exlibris da obra: Sob o signo do Capricórnio (A Trilogia!), o capítulo final da obra, e no meu ver, o mais interessante e construtivo. O meu cepticismo permanece, mas tenho que concordar com muito do que aqui esta escrito.
Espero que gostem!

Capricórnio é o signo mais maduro do Zodíaco, visto começar a desenvolver o seu senso de responsabilidade muito cedo. É paciente, organizado, prático, tradicional, trabalhador, económico, cauteloso, dominador e muito responsável. (Começa muito bem, e tenho que admitir, humildemente, que eles tem razão em tudo o que escreveram) Pode achar que é insubstituível e que as pessoas que o rodeiam são da sua responsabilidade.

Preza a realização material e as conquistas. É muito determinado e luta pelos seus ideais com toda a sua dedicação e energia. Acredita em si mesmo e trabalha de noite e de dia para atingir os seus objectivos (Dia e noite também é um exagero!). No ambiente familiar, normalmente, tem a tendência para dominar, o que pode dificultar o seu relacionamento. (É por isso que isto aqui em casa, por vezes, parece o Iraque!)

Tem muitas dificuldades em demonstrar o afecto que sente, principalmente àqueles com quem não tem muita intimidade, pelo que muitas vezes o seu comportamento é entendido como frio e distante. Se conseguir passar a sua barreira de gelo, vai conhecer o seu lado simpático e bem-humorado, que sem dúvida não mostra a qualquer um (Tenho que admitir que por vezes pareço muito frio, mas garanto-vos que sou um doce de pessoa!). É bastante introvertido, não tem muitos amigos, mas cultiva os que tem com uma enorme dedicação (Tenho muitos amigos sim! E cultivo-os com grande dedicação… sempre!).

Nasceu para liderar (Sem dúvida!). Sendo determinado e ambicioso, luta para alcançar a sua meta, custe o que custar e gosta de alcançar postos elevados, como político, ministro ou diplomata. Não se contenta com pouco e acumula a sua fortuna pacientemente (Vou já começar a pensar nas politicas que eu vou querer implementar quando for ministro, porque o que eu mais adoro é mesmo política!).

É quase sempre escrupuloso, perfeccionista, tradicionalista e prático (Muito!). Sabe o que quer (Quase sempre!), mas geralmente tem de esperar algum tempo até reunir a coragem e a confiança necessárias para tirar o melhor proveito das suas oportunidades. A sua determinação para ver as coisas concluídas, coloca-o em contacto directo com a realidade imediata.

Para um nativo deste signo, tudo deve ter um objectivo, obedecer a um cálculo, a uma finalidade (Pragmatismo!). Desta forma, pode correr o risco de sufocar as suas emoções e ignorar as suas necessidades afectivas, construindo à sua volta uma muralha quase intransponível de aparente frieza (Caramba, tanto dramatismo!). No fundo, precisa de muito afecto, carinho, estímulo e, se não o demonstra, é devido ao medo que tem em perder o controle sobre os seus sentimentos (Ora aqui está, quem me conhece sabe bem que sou assim!). Daí que lhe pareça mais seguro estabelecer metas sociais e profissionais.

O homem Capricórnio: (Diria mesmo, O macho Capricórnio!)

Finge poder passar sem elogios, mas o modo como reage quando recebe um é, sem dúvida, uma prova do contrário. Ele precisa muito que lhe digam que é bom, inteligente, bonito, desejável e interessante (Eu não preciso que me digam isso, eu sei que sou!).

Simpático e atraente, as pessoas reparam na sua presença sempre que ele está (O meu ego ocupa muito espaço, eheh!). O difícil é que ele esteja presente porque a sua necessidade de vencer na vida faz com que nunca encontre tempo para dedicar aos amigos ou à sua amada (Os meus amigos não se queixam… ou então sim…).

O provérbio "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje" foi feito a pensar nele. Quanto mais tem mais quer e ele quer fazer tudo ainda hoje (A isto chama-se ambição e não ganância! Não confundir!). O seu ritmo de trabalho só abranda quando chega à velhice e, por vezes, é demasiado tarde para viver tudo aquilo que não viveu antes.

No amor, presenteia a namorada com presentes caros e luxuosos, mas dificilmente encontra tempo para lhe fazer uma declaração de amor (Isso é que era bom! Caros e luxuosos…).

Como seduzir: (Eis o item que certamente muita gente procura :P)

Não espere que um nativo de Capricórnio faça loucuras por si (mas se me picarem…). Siga o célebre ditado, e não espere que a montanha venha até Maomé... Ele não se apaixona facilmente porque, como em tudo o que faz na vida, precisa de ter a certeza que está a pisar terreno seguro e que o tapete não lhe vai fugir debaixo dos pés (Afirmativo! Como isto é verdade!).

Para conquistá-lo, tire um curso de alpinismo e arme-se com a mesma determinação e paciência das cabras. Mostre o seu empenho, pois isso vai contar muitos pontos a seu favor (Uma pessoa com o meu valor não podia ser presa fácil, se quiserem, têm muito que trabalhar! :D)

Se o que quer é só divertir-se um bocadinho, desista, pois os Capricornianos não gostam desse tipo de jogo, a não ser que isso seja clara e previamente negociado (Lets talk about business, baby!). Mas se procura um relacionamento estável e precisa de segurança emocional, até com direito a segurança material, escolheu bem, este signo é, de facto, um bom partido (Não era à toa que eu o afirmava :P).

Não resistem a viver uma grande paixão quando o amor bate forte no seu coração. Responsável e sério, este signo faz com que a paixão seja eterna (Não era mais fácil eles escreverem “Condenando a sofrer de amor”?). Ao princípio vai parecer um osso duro de roer, mas tenha paciência porque por debaixo daquele ar sisudo, bate um terno coração e, lá dentro, existe muita personalidade e sentimento (Derreto-me mais facilmente que manteiga no verão!). São pessoas profundas que anseiam encontrar alguém em quem possam confiar (E são tão pouca :S). O que não pode esperar deles são juras de amor eterno trocadas a cada minuto. Tímido e inibido, para ele, mais importante do falar sobre o que sente é sentir (Mais acção e menos palavras! Isso é que é!).

A melhor forma de cativá-lo é através da lealdade (Talvez não seja a melhor, mas sim a única!). Os nativos deste signo nunca esquecem as pessoas que estiveram ao seu lado nos momentos mais difíceis (E há pessoas que sabem bem disso!). Tem uma personalidade constante e, salvo raras excepções, é fiel (Aqui, definitivamente não sou uma das excepções).

Tudo em que se envolve atinge o sucesso e, como é óbvio, as relações também se incluem na sua lista de objectivos (Mas há dúvidas?). Costumam trabalhar muito para chegarem onde querem (Não conheço outra maneira de subir na vida, por meios legais!). Se o quer conquistar e tem muito tempo livre, evite desperdiçar esse tempo com coisas sem interesse (Esta é uma boa dica! É de frisar que eu aprecio muito as coisas simples!); mostre-se interessado pelos seus projectos e ajude-o. Eles admiram aqueles que, como eles, sobem montanhas e, nos dias de folga, carregam pedras (Bem há quem diga que eu farto-me de trabalhar, mas eu não acho muito isso!). Por baixo de uma capa fria e distante, existe uma pessoa romântica e sensual, pois, como todos os signos da Terra, conhece bem o mundo dos sentidos.

Precisam de se divertir, por isso ajude-os a soltar a criança que existe dentro deles. Leve-o de férias e trate de tudo. Mesmo que eles arranjem mil desculpas, insista, insista, insista. Deste modo vai fazer-lhes muito bem... e a si também. (“Não querida, já disse que este ano não quero ir passar férias para uma praia paradisíaca, onde posso passar o dia todo achaparrado de barriga ao sol, já disse que não quero! Prefiro ficar a trabalhar dentro do escritório!” Acho que esta é um tiro mesmo ao lado!)

Sexo: (Ui, este é muito interessante!)

Ninguém diria que ele tem tempo para o amor pois está sempre muito ocupado, com muito trabalho (Eh pá! Para essas coisas não pode faltar tempo!). Os nativos deste signo são muito decididos e objectivos em relação à sexualidade e se não estiverem envolvidos emocionalmente com o seu parceiro, podem abordá-lo de uma forma seca e clara, dizendo-lhe directamente qual a sua intenção, como por exemplo, quando querem apenas compartilhar uma noite de prazer.

Quando beija, pode ser uma caixinha de surpresas. O seu beijo começa por ser tímido e um pouco insípido, mas depois transforma-se num beijo quente, explosivo e cheio de desejo. É essa a sua arma secreta na hora de seduzir. (Beware!!!)


Bem com tantos elogios feitos nos sites especializados na matéria, ainda estou para perceber o por quê de tantas vezes me dizerem, “És Capricórnio? Só podia… com esse feito!” ou então, “Bem com esse feitio, só podes ser Capricórnio” ou melhor ainda, “És Capricórnio!? Desses quero distancia!”. Não devem se informar nos mesmos sites que eu, de certeza! Afinal essa coisa de um Capricorniano ser uma pessoa impossível de aturar, é tudo balelas, pois pelo que vejo, são todos uns tipos porreiros :D.

E assim dou por terminada a minha aventura pelo mundo esotérico, é sempre bom conhecer um pouco mais de algo que desconhecemos e negamos!

1 de junho de 2007

Sob o signo do Capricórnio. Parte II

Minhas Senhoras e meus Senhores, após o meu post “Sob o signo do Capricórnio” do dia 29 do mês passado, tenho que admitir que fiquei fascinado com estas coincidências e decidi averiguar um pouco mais e este foi o resultado:

Elemento: Terra (Não faço ideia do que eles querem dizer com isto).

Qualidade: Cardeal (Ui, eu e religião…)

Polaridade: Feminina (De facto é o que mais me atrai, nisso não falharam).

Pecado capital: Avareza (Eu sou a excepção que confirma a regra).

Signo Complementar: Caranguejo (Logo pessoas que só vêem a vida andar para trás).

Oposto Psicológico: Carneiro (Aqui está a razão porque estou sempre as turras com o meu pai).

Dia da Semana: Sábado (É mesmo quando não faço nenhum…não podia estar mais de acordo).

Cores: Preto, Verde-escuro, Dourado velho, Cinza, Castanho, Violeta (O verde e o cinza, ainda aceito, agora Violeta?? Dourado velho?? What a f…??)

Metais: Chumbo (Então desde que entrei na faculdade…)

Casa Astrológica: X ("X" marks the spot, eheh!)

Estação do Ano: Inverno (Só mesmo debaixo dos cobertores… contudo é sempre a altura do ano mais produtiva, tenho que admitir, no verão… praia e tal…esplanadas…e lá se vai o rendimento).

Carta do Tarot: (Atenção esta é mesmo boa, na muche!) O Diabo; Realidade vs. Real

Temperamento: Melancólico (Mas ainda há alguém que questione esta?)

Animais: Jacaré (É o bicho, é o bicho, vou-te devorar, jacaré eu sou), Serpente (Deve ser por causa da minha língua, se a mordo, morro envenenado), Morcego (Vida de estudante obriga a viver mais de noite que de dia), Cabrito montês (Mas que raio?!?!), Urso (Já ouvi algumas pessoas a chamarem-me assim, agora percebo porque!), Cão (Adoro cães!), Cabra (Não é o meu animal preferido, mas conheci umas quantas).

Nº Característicos: 2, 8, 4 (Uma dica para o Euromilhões?)

Países a visitar: Grécia, México, Afeganistão (Deve ser mesmo uma viagem a não perder, gostava de saber onde foram desencantar isto!), Cuba e Índia.

Música: Tristes, melancólicas (Afirmativo, quem me conhece não me deixa negar!)

Potencial Psíquico: Graduais (Não faço a mínima o que isto quer dizer, mas ao menos tenho potencial!).

Palavras Chave: Prudência (O pessoal que me conhece sabe bem que sim), Aspiração (Este pertence ao meu instinto “dono-de-casa”), Cálculo (Sempre bom aluno a matemática, tirando a primeira matemática da faculdade, mas isso foi influencia do metal característico dos Capricórnios anteriormente referido), Ambição (Sim, sou ambicioso e não confundir com ganancioso).

Símbolos: A Cabra Marinha (Bem; que eu tenho uma panca para esbarrar com esse animal, ai isso tenho, mas a parte do marinha é que me deixou K.O.)

Bem isto tem sido deveras interessante e acho que ainda não vou ficar por aqui com a minha investigação, quem sabe não apareça a Parte III do post completando a trilogia, como todo grande êxito de bilheteira eheh!!

Forever Friends

O ambiente estava pesado.

Então, foi quando eu lhe perguntei o que era aquilo que estava nos olhos dela. Então toquei-lhe… sim ela estava a chorar. Soltei uma lágrima dentro do peito, da dor que senti por vê-la assim. Também ela havida sido traída por ele. Percebia melhor que ninguém a dor dela, pois já estive dos dois lados da moeda! Entendi perfeitamente a sua angústia, o seu desespero, entendia muito bem o sentimento de injustiça que ela sentia por ele. A ela não! Ele não tinha direito de fazer isto a ela!

Mas que entidade pensa ser ele para poder manipular as nossas vidas desta maneira? Quem lhe concedeu tal poder? Quem se julga ele para mandar e desmandar na nossa vontade? Entidade cruel, que por vezes parece gostar de nos ver sofrer. Constrói quando quer e destrói a seu belo prazer… indigno da verdade, pois, por vezes, apenas parece querer derrotar-nos.

Como eu entendo essas tuas lágrimas… mas é agora que tens que aprender que apreço é diferente de vontade de estar, que sentir carinho não é necessariamente sentir amor. Tens que perceber que por vezes estamos ligados a outra pessoa, não pela pessoa em si, mas por aquilo que vivemos com essa pessoa.

Eu sei que o passado pode ser uma corrente muito forte, que nos mantêm presos a algo que já não passa de uma mera recordação.

Cá estarei para te dar um ombro para chorares, não te vou iludir dizendo que tudo vai voltar a ser como dantes, pois esses desígnios estão condicionados a selvagem vontade dele… e nós só nos resta sofrer…

É irónico que aquilo que nos faz viver, é o responsável por tanta dúvida e dor. É algo de que não nos podemos descartar, mas também pode ser responsável pelas maiores alegrias e sensações… pois é quando ele bate forte no nosso peito que sentimos que é bom amar…

Vai em frente e não temas, eu estarei aqui, sempre, como sempre estive, para te abraçar e te limpar as lágrimas. Lembra-te que é preciso correr riscos, seguir certos caminhos e abandonar outros. Nenhuma pessoa é capaz de escolher sem medo.

O barco está muito mais seguro quando está no porto, mas não foi para isso que o barco fora construído.