7 de outubro de 2007

Talvez, um dia, tudo faça sentido!

Embalado por baladas que fazem a melancolia mais profunda despertar, deambulo pelo meu quarto. Reparo que as paredes já não são mais brancas e pergunto-me quando terão elas mudado de cor. Terá sido no verão ou foi no defeso da minha dor? Não sei, mas contudo, nelas permanecem as mesmas memórias, os mesmos reflexos de acontecimentos que não mais voltaram a acontecer.

Estou triste, há mais que muitas razões para me sentir assim, mas algumas delas não merecem sequer uma palavra proferida.

Tenho um nó no estômago, não sei o que se passa com tempo, parece que parou! Estou em casa sem vontade de sair, de falar, de estar com quem quer que seja. Encontro-me perdido, completamente à deriva. Tudo que consigo manifestar é que nunca mais quero confiar em ninguém, nunca mais me quero entregar a ninguém, nunca mais quero saber de ninguém, nunca mais quero conhecer ninguém. As pessoas não merecem a minha confiança, a minha amizade e amor, as pessoas são falsas. Já a sabedoria popular diz: Mais vale só, que mal acompanhado; e é nisto que me vou refugiar!

Desculpem os demais, mas é inevitável não sentir isto…

Só quero estar fechado nesta minha conchinha, agora com paredes pintadas de azul celeste e bege, quero construir aqui o meu mundinho… sozinho…

1 comentário:

Um Fox disse...

Pois, isso acontece muitas vezes, a culpa são das pessoas que apenas não sabem destinguir as coisas, o amor de atracção fisica, a amizade de interesse, o convite do oportunismo.

Nós temos o direito de nos fechar ao mundo quando nos sentimos magoados, temos esse direito de ser egoistas de não kerer saber de mais ninguem. apesar de sabermos que não conseguimos fazer isso a 100% :P