12 de maio de 2007

Sun, Sand and Sea!


De repente saltei da cama!

Olhei para todos os lados numa tentativa de perceber donde estavam a disparar! Com o coração a mil batidas por minuto, acabei por perceber que todo aquele barulho advinha do despertador do meu telemóvel, que desta vez ficou colado ao meu ouvido, em vez de ficar no outro canto do quarto. Jurei para mim, nunca mais adormecer com o telemóvel tão perto dos meus ouvidos, pois sujeito-me a ter um ataque cardíaco.

Ainda agitado, tentei focar os olhos no monitor para tentar descortinar as horas. Eram 8h40m da manha. Seria uma hora normal de acordar, não fosse o facto de só me ter deitado à pouco mais de 3h. Começar o dia com aquela sensação que vai ser um dia muito longo, não é agradável.

Corri os cortinados para ver o estado do tempo. Algumas nuvens passeavam-se no azul celeste, nuvens que não agoiravam grande tempo para esta manha. Percebi que tinha que lavar a cara se queria permanecer acordado durante mais uns minutos.

De tralha arrumada e com um copo de leite fresco do estômago, sai de casa. O contacto com o ar exterior fez-me logo sentir saudades da minha caminha quente.

Entramos os quatro no carro, e apesar de estarmos todos com cara de mortos vivos, sentia-se que estava no ar a boa disposição. Passei a viagem até a outra margem as cabeçadas. A cabeça estava cansada e as pálpebras pesadas, mas resisti até ao fim da viagem.

Chegados a praia a maresia revitalizou-me o corpo. A conversa estava animada e o sol fazia questão de mostrar o seu brilho e foi como se, de repente, o meu corpo levasse uma injecção de um extasiante qualquer. No meu ouvido trazia uma música animada, que fazia alegoria a felicidade e eu senti-me contagiado. O ritual da bola foi mais curto do que o normal pois, por mais que os nossos corpos parecessem revitalizados pelo toque da areia nos pés e pelo perfume da maresia, as quatro horas de descanso pesaram bastante.

O resto da manha foi passada na toalha. A brisa cessara e sol brilhava alto, aquecendo-me a alma que, de há uns dias para cá, teimava em permanecer morna. Despojado de sentimentos acabei por dormir uns breves minutos, minutos esses que pareceram apenas segundos.

São momentos como estes, que nos revitalizam a vida, nos tornam mais felizes, nos fazem ver que há vida para lá de uma fase menos conseguida. Tocar na areia com a ponta dos dedos e com os olhos pregados no mar, fez-me ganhar forças para virar mais uma página na minha vida, para terminar mais um capítulo, para ver mais além.

Hoje é mais um dia para comemorar a vida, para brindar as noites curtas, as manhas de praia, ao sol, à areia e ao mar, aos cabelos ao vento quando metemos a cabeça fora da janela do carro, aos sorrisos e gargalhadas… aos amigos, pois eles tem o dom mágico de, só com olhar, nos dizerem que vai tudo ficar bem.

1 comentário:

Sophie disse...

Ao ler o teu post voei imediatamente para uma canção de Mafalda Veiga "Uma noite para comemorar"... no teu caso seria um dia inteiro...:)

"
Esta é só uma noite para partilhar
Qualquer coisa que ainda podemos guardar cá dentro
Um lugar a salvo
Para onde correr
Quando nada bate certo
E se fica a céu aberto
Sem saber o que fazer

Esta é uma noite para comemorar
Qualquer coisa que ainda podemos salvar do tempo
Um lugar para nós
Onde demorar
Quando nada faz sentido
E se fica mais perdido
e se anceia pelo abraço de um amigo
"

Música excelente como tantas outras dela...

Bjs***